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15 Espécies de Sculentas Para Ter em Casa

Elas são capazes de armazenar água em suas folhas e caules e, por isso, ganharam formatos exuberantes e ornamentais. Fáceis de cuidar, as suculentas são ideais para quem não tem muito tempo para cuidar do jardim ou do espaço verde em casa. O principal cuidado que você deve ter é posicioná-las em locais com luz.

No geral, este tipo de planta prefere sol direto, mas algumas espécies se desenvolvem bem à meia-sombra. “O que acontece é que muitos dos cactos e suculentas que compramos em lojas especializadas podem ter sido produzidos em estufa e, consequentemente, acabam não se adaptando imediatamente ao sol. É preciso, então, introduzir a planta aos poucos à luz direta”, alerta a professora de paisagismo Flávia Nunes. Outro cuidado fundamental é acomodar as suculentas em vasos ou canteiros com substratos bem drenados já que se as raízes acumularem água, elas podem apodrecer.

Abaixo, listamos 15 espécies de suculentas – das mais comuns às mais esculturais e floridas – para você cultivar na varanda do apartamento ou no jardim de casa:

1. Echeveria

A echeveria é uma das espécies de suculentas mais populares. Elas são chamadas também de rosa-de-pedra já que o formato de suas folhas se assemelham à flor. A echeveria precisa de sol para se desenvolver, dê preferência à exposição à luz solar durante a manhã ou à tarde. É importante regar periodicamente, mas fique atento ao substrato. Como todas as suculentas, o excesso de água na raiz pode apodrecer a planta. Vale notar que a echeveria também produz flores e pode dar uma haste floral lateral – é importante notar a localização da haste na planta já que as echeverias com haste central morrem depois de florir.

2. Colar-de-pérola

O nome popular revela o aspecto de joia dessa planta. Apesar de ser uma suculenta, a colar-de-pérolas (Senecio rowleyanus) não gosta de tantas horas no sol direto e precisa de rega com mais frequência. Vale manter o solo úmido, mas nunca encharcado. Além de ser usada como planta pendente, pode também ser uma planta rasteira. A espécie ainda dá flores brancas.

Com nome científico Crassula ovata, esta é uma suculenta de origem africana e também é conhecida como a planta-da-amizade. A planta jade possui capacidade de adaptar-se ao sol direto ou à meia-sombra, ou seja, ela pode ser usada em jardins, quintais e varandas ou até em espaços internos bem iluminados. Como ela é capaz de armazenar água e é bem resistente também ao vento, precisa de pouca rega e de pouca adubação. A floração da planta acontece do inverno à primavera, quando ela costuma dar flores brancas e miúdas.

4. Babosa

Uma das suculentas mais populares do mundo, a Aloe vera é uma planta conhecida por seu uso cosmético e medicinal e pelo seu apelo ornamental. No Brasil, a espécie ganhou o nome de babosa porque, do interior de suas folhas, sai uma substância gelatinosa (uma “baba”), conhecida por, entre outras coisas, ajudar na cicatrização de feridas e para auxiliar na hidratação de pele e cabelos. Por ser uma planta de sol, ou seja, que precisa de exposição direta, há muitas pessoas que gostam de cultivá-las em varandas ou jardins externos.

5. Dedo-de-moça

A planta dedo-de-moça (Sedum morganianum), com origem no México, é uma das suculentas mais resistentes e simples de cuidar. Ela pode ser plantada em um vaso comum, mas à medida que for crescendo seus galhos vão começar a pender para fora. A espécie gosta de muita luminosidade, ou seja, algumas horas de sol, e a rega pode ser feita uma vez por semana.

6. Rosa-do-deserto

A rosa-do-deserto (Adenium obesum) é uma das espécies mais conhecidas de suculentas floridas. Com seu caule largo em formato escultural, a flor é originária de regiões desérticas. Por isso, precisa de sol em abundância para se desenvolver bem. O ideal é que esteja acomodada em um jardim ou em uma varanda em que receba de quatro a seis horas por dia de sol. Ao regar, fique atento às quantidades. A planta não pode ficar com a terra muito úmida porque a raiz pode apodrecer.
A suculenta pendente Rhipsalis baccifera leva o termo cabeleira quase ao pé da letra, já que as suas folhas lembram fios de cabelo grossos ou até uma bela macarronada, que inspirou seu nome popular. A espécie pendente é superresistente: vai bem espaços com sol pleno e vento. Vale regá-la duas vezes por semana e até mesmo borrifar água em suas folhas.

Resistente e fácil de cuidar, a Kalanchoe blossfeldiana é uma das melhores espécies para quem deseja ter uma casa florida. Da família das crassuláceas, ela é chamada popularmente de flor-da-fortuna e também é conhecida como calandiva. A planta possui folhas largas, grossas e em tom de verde escuro, sendo considerada uma suculenta. Os tons das flores agrupadas em inflorescências variam entre vermelho, laranja, amarelo, rosa, lilás e branco. A flor-da-fortuna costuma florescer entre o final do outono e início da primavera – e seu tempo de floração chega a três meses.

9. Planta fantasma

A Graptopetalum paraguayense, como as echeverias, possui também um formato de flor, mas ela pertence a outra família de suculentas, as Crassuláceas. O nome popular faz referência ao pó fosco que muitas vezes aparece em suas folhas, o que dá um aspecto fantasmagórico à espécie. Esta é uma espécie que vai bem em sol pleno ou até na meia-sombra. Como todas as suculentas, é necessário não regar demais. Vale adubar na primavera. A planta fantasma produz pequenas flores brancas em formato de estrela.

10. Aeonium

Também da família das Crassuláceas, as espécies deste gênero possuem folhas pontiagudas. Uma característica marcante destas plantas é que ganham um tom rosado ou vermelho quando expostas ao sol pleno. Muitas vezes, a coloração aparece contornando ou criando faixas no meio das folhas ou pétalas. As espécies Aeonium ficam ativas no outono ou no inverno e esta é a época de adubação ideal.

11. Zebra

A espécie Haworthia attenuata é da família dos Aloes, como a babosa. Ela ganhou este nome porque as suas folhas grossas e bem carnudas possuem listras em branco que contrastam com o seu tom verde escuro. Esta é uma planta de crescimento lento e que prefere ficar à meia sombra, em ambientes com luz difusa.

12. Orelha de Shrek

A espécie Crassula ovata gollum possui folhas tubulares que parecem ter ventosas nas pontas. Como a planta Jade, pode adquirir um aspecto arbustivo, crescendo até 80 cm. Esta é uma espécie que gosta de sol pleno e calor para se desenvolver – ou seja, ela não tolera temperaturas baixas. Da família das Crassuláceas, ela também dá flores brancas e pequenas no outono/inverno.

A Hoya carnosa é uma planta suculenta trepadeira que possui um buquê de flores em forma de estrela, que costuma abrir na primavera ou verão. Ela é uma planta de meia-sombra, ou seja, gosta de luz difusa. O nome popular faz referência ao aspecto das flores, que parecem de cera, e são mais espessas, por isso, ela suporta regas mais espaçadas. Uma das mais marcantes características da flor-de-cera é exalar à noite um perfume adocicado.

14. Planta coração

Da mesma família da flor-de-cera, a Hoya kerrii é uma espécie de suculenta que chama atenção por ter formato de coração. Por isso, é também conhecida como flor-de-cera-coração. Se demorar para florescer, não se assuste. É supernormal que ela leve até anos para isso. O vegetal deve permanecer sob meia-luz e ter poucas regas. Se colocar muita água, corre o risco de as raízes apodrecerem.

15. Suculenta-sereia

A espécie Senecio vitalis é uma planta fácil de cuidar e perfeita para os jardineiros iniciantes. Nativa da África do Sul, ela cresce no inverno e fica dormente no verão, uma característica que diverge das outras espécies de suculentas. Ela cresce sob o sol ou sombra e prefere um solo bem drenado com areia na composição. Além disso, a suculenta-sereia sobrevive a longos períodos de seca, o que o torna a combinação ideal para quem esquece de regá-la com frequência.

 

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